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Sinal Agro ajuda a registrar e recuperar animais e maquinários agrícolas furtados ou roubados
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Publicado em 25/08/2021

Com o objetivo de agilizar a comunicação de abigeato, que é o furto de animais do campo como bovinos e equinos, e também o roubo e furto de maquinários e defensivos agrícolas, que têm alto valor agregado, a Polícia Rodoviária Federal lançou o sistema 'Sinal Agro', na quarta-feira (18) durante o evento em comemoração aos 93 anos da PRF.

Melhorar a comunicação

O serviço a nível nacional que funcionará 24 horas por dia, visa melhorar a comunicação no combate a crimes ligados ao campo e com experiência no fluxo rápido de informações de crimes, como é o caso do Sistema SINAL em pleno funcionamento, o qual é responsável pela comunicação imediata de roubo/furto de veículos em todo o país.

RS

De acordo com o chefe de comunicação da PRF no RS, inspetor Felipe Barth, a instituição é responsável por fiscalizar 5,8 mil quilômetros de rodovias federais no Estado. Segundo ele, o sistema contribui com a redução dos índices de criminalidade, pois os policiais que estão no trecho e estrada de serviço são informados no momento em que a vítima registrou no sistema sobre a ocorrência. “Se o maquinário foi furtado em uma fazenda, por exemplo, o proprietário ficou sabendo do ocorrido e faz o registro no Sinal Agro. O veículo vai transitar de um local a outro e o policial pelo qual ele vai passar estará ciente de que um veículo ou maquinário com determinadas características foi furtado. Logo, fará a abordagem e verificará se é ele ou não”, explica.    

Alto Uruguai

Um levantamento realizado pela reportagem mostra que na região do Alto Uruguai Gaúcho, de janeiro a julho deste ano, 35 ocorrências de abigeato foram registradas, conforme os indicadores criminais disponibilizados pela Secretaria da Segurança Pública do RS. No ranking das cidades com maior índice para abigeato está Faxinalzinho (5), Estação (4), Centenário (4), Viadutos (3), Erval Grande (3), Sertão (2), Barra do Rio Azul (2), e Aratiba, Barão de Cotegipe, Benjamin Constant do Sul, Campinas do Sul, Carlos Gomes, Getúlio Vargas, Itatiba do Sul, Marcelino Ramos, Mariano Moro, Paulo Bento, Ponte Preta e Severiano de Almeida, todas com uma ocorrência de abigeato. No somatório dos municípios gaúchos, durante o mesmo período, este crime chega a 2.870 registros.

B.O.

Porém, o registro no sistema Sinal Agro da PRF não substitui a confecção do Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. Mas, atenção, comunicar a uma autoridade fato criminoso que não existiu é crime previsto no artigo 340 do Código Penal com pena de detenção, de um a seis meses, ou multa.

Ainda conforme Barth, antes do Sinal Agro, a maior dificuldade enfrentada pelo órgão no que tange a esse tipo de crime era a rapidez da chegada da informação ao policial da ponta, na rodovia. “Muitas vezes demorava até o proprietário fazer o registro da ocorrência na Polícia Civil e a instituição informar a PRF”, destaca.

Acesso

Para acessar o Sinal Agro, o cidadão deverá entrar na página da PRF pela internet e clicar no ícone correspondente, seguindo intuitivamente os passos por meio do link https://sicop.prf.gov.br/sicop/sinal/agro. Após receber a informação no sistema, um servidor da PRF analisará a ocorrência, que após ser validada é disparada para todos os policiais em serviço num raio de 200 quilômetros, os quais recebem um alerta no smartphone funcional com os dados do bem furtado/roubado. O registro também pode ser feito por telefone. Basta ligar para o número de emergência da Polícia Rodoviária Federal, o 191.

Projeções

A instituição está presente em todo o país, onde as rodovias em sua maioria estão em área rural, o que demonstra a necessidade de atuação mais próxima daqueles que vivem e trabalham no campo. Sabendo que o agronegócio é um dos setores mais importantes do país e que trabalha com produtos que chamam a atenção de criminosos, buscou-se uma solução para atuação no setor. “A PRF espera que futuramente este projeto possa ser integrado a outros sistemas em funcionamento dos estados, a fim de aumentar a cobertura no atendimento, além disso, uma das premissas da instituição é a integração com outras forças de seguranças e instituições, com o objetivo de melhorar cada vez mais o serviço prestado à sociedade”, projetou a instituição em nota.

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